foto : peixe com Malawi Bloat - fonte : aquahealth.sitemynet.com/.../bloat_3.jpg
Enfermidades dos Peixes Ornamentais - Malawi Bloat
Por Rodrigo G. Mabilia
1.0 Introdução – Considerações gerais sobre o Malawi Bloat
O Malawi bloat é uma condição patológica de ocorrência esporádica em Ciclídeos Africanos ornamentais. Esta condição patológica não é restrita aos Ciclídeos Africanos do Lago Malawi, estendendo-se também para membros de outras famílias com a denominação genérica de bloat, ou dropsy.
Compreendendo o significado destas palavras temos o sinal clínico mais característica desta doença: Bloat = significa inchar, ou inchaço. Dropsy – significa edema, ou acúmulo de líquido. Desta forma, tecnicamente em português, podemos denominar o bloat de: hidropsia, ascite, ou barriga da água. Para diferenciar o bloat que ocorre em outros grupos de peixes do bloat que ocorre nos Ciclídeos Africanos é mais didático aceitarmos o termo Malawii bloat.
Na existência de uma série de informações disponíveis no meio aquarístico sobre a Malawi bloat deparamos com três dilemas em discussão sobre esta doença:
Controvérsias:
Não há motivos para polêmica, nem controvérsias. Não existem causas obscuras para a manifestação do bloat em ciclídeos africanos. As causas são conhecidas e muitas delas inclusive já publicadas cientificamente. O que ocorre é a existência de mais de um agente causador desta doença e, talvez por esta razão, surjam incertezas entre os mais leigos. Outra importante causa destas incertezas é a falta de diagnóstico laboratorial confirmativo. Isto não é rotina no aquarismo, salvo algumas raras exceções, ou quando há investigações de cunho científico. Os Ciclídeos Africanos acometidos pelo bloat não costumam ser levados ao Veterinário. É bloat e ponto final !
Para discutirmos o bloat e suas causas devemos fixar dois aspectos importantíssimos:
- (1)Primeiramente, é relevante a determinação do fator predisponente, ou seja, a condição que permitiu a manifestação do bloat.
- (2)Segundo, a determinação propriamente dita, do agente causador do bloat. Se conseguirmos deixar aqui a mensagem compreendida de que estes dois aspectos (Fator Predisponente X Agente Causador) devem obrigatoriamente receber igual atenção pelos criadores e aquaristas, já teremos nossa missão cumprida.
Qual a causa do Malawi bloat ?
Como resposta apresentamos aqui, após uma breve revisão e comunicações pessoais de alguns pesquisadores, que o Malawi bloat é um sinal clínico (já citada no primeiro parágrafo deste artigo: condição patológica em ciclídeos africanos do Lago Malawi). Não há uma única causa para a ocorrência do Malawi bloat, mas sim diversas causas e fatores predisponentes que aqui discutiremos. O conhecimento das possíveis causas do Malawi bloat permitirá executarmos medidas de prevenção e tratamentos específicos com maiores chances de sucesso. As principais argumentações (difundidas no aquarismo) indicam que o bloat seja de origem parasitária, excesso de proteína na alimentação, bactérias, sal na água, etc... Vamos aqui procurar trazer a tona o que realmente é relevante na ausência de especulações e de palpites.
O Malawi bloat só acomete ciclídeos africanos do Lago Malawi ? Não.
O Malawi bloat acomete todas as espécies de ciclídeos africanos, mas PREFERENCIALMENTE, ciclídeos africanos de hábito alimentar herbívoro, ou onívoros com alta demanda de vegetais na dieta. Entre os gêneros de Ciclídeos Africanos (CAS) mais susceptíveis ao bloat destacamos para o Lago Malawi: Cynotilapia, Aulonocara, Labidochromis, Nimbochromis, Pseudotropheus, Maylandia e Melanochromis; e para o Lago Tanganika os Tropheus.
2.0 Condição/Fator predisponente para manifestação do Malawi Bloat
a) Altos níveis de amônia não ionizada NH3 presentes na água do aquário. Os elevados níveis de amônia total e, principalmente de amônia não ionizada presentes na água dos aquários de ciclídeos africanos são umas das principais condições necessárias que predispõem a manifestação clínica do malawi bloat. Lembrem que os aquários de ciclídeos africanos são caracterizados por alta dureza (18 a 22°GH) , alta alcalinidade, alto pH (7,7 a 9,0) e temperaturas médias que variam entre 26 a 30°C . Isto significa que há uma combinação perfeita entre estes parâmetros de qualidade de água para ocasionar um alto de percentual de amônia não ionizada dissolvida na água do aquário.
A combinação de altas temperaturas e alto pH (condição peculiar existente nos aquários de ciclídeos africanos) exige um monitoramento diferenciado dos níveis de amônia na água. Em uma temperatura de 28°C e um pH entre 8,0 a 9,0, por exemplo, teremos uma acentuadíssima variação do percentual de amônia não ionizada sobre a amônia total que pode variar entre 6,5 até 41% de amônia não ionizada. É muita amônia não ionizada para um aquário só... Esta condição de altíssimo percentual de amônia não ionizada, não será reproduzida em nenhum outro aquário de peixes de água doce. É peculiar aos aquários de ciclídeos africanos. Fiquem espertos para este imporantíssimo detalhe !
Mas quais as implicações destes altos níveis de amônia ?
A amônia presente na água é causa direta de estresse fisiológico. Com o estresse surge o comprometimento do sistema imune e há maior susceptibilidade do organismo as bactérias causadoras do bloat.
- Amônia total (NH4+ e NH3) = é condição ideal para a proliferação de bactérias patogênicas, entre elas, diversas bactérias que cursam com a condição patológica característica do Malawi bloat.
- Amônia não ionizada (NH3) = é a fração extremamente tóxica da amônia. A alta taxa desta amônia na água irá causar uma grave intoxicação no peixe e danos severos nas brânquias. O excesso de amônia na água impede (por uma questão de gradiente de concentração) que a amônia endógena (metabólica) seja excretada pelas brânquias. Desta forma esta amônia acumula no organismo até níveis críticos. Nestas condições adversas há predisposição para manifestação do Malawi bloat.
b) Alimentação inadequada com alto percentual de proteínas de origem animal para ciclídeos africanos de hábito alimentar herbívoro, ou com alta demanda de vegetais na dieta. Tão relevante, quanto a questão da amônia presente na água são as falhas de manejo da alimentação em ciclídeos africanos.
A CONDIÇÃO: a condição de ciclídeos africanos herbívoros e/ou ciclídeos africanos onívoros que possuem alta demanda de vegetais na dieta alimentados com rações de peixes carnívoros, ou rações com altas taxas de proteína de origem animal pode ser catastrófica. A ocorrência do malawi bloat está muito relacionada a esta condição, portanto é muito importante acertar na escolha do cardápio de nossos ciclídeos africanos. Os CAS pertencentes aos gêneros: Labidochromis, Nimbochromis, Pseudotropheus e Tropheus são muito suceptíveis ao bloat quando alimentados exclusivamente com rações com excesso de proteína de origem animal. Da mesma forma, a sobrecarga alimentar (excesso de alimento oferecido) é prejudicial.
3.0 Agente causador do Malawi bloat
A causa direta do Malawi bloat são bactérias patogênicas. O Malawi bloat é basicamente uma infecção bacteriana sistêmica que teve origem a partir de uma proliferação desordenada de bactérias no trato intestinal mediada pelos fatores predisponentes supracitados e discutidos no item
2.0. Vale insistir e repetir que a amônia na água e a alimentação inadequada não são causas, mas sim fatores/condições que predispõem uma bactéria a causar o bloat. Entre as principais bactérias causadoras do Malawi bloat temos o gênero das Aeromonas móveis e Clostridium. Este último tem alta patogenicidade produzindo endotoxinas e beneficiando-se de condições de anaerobiose (ausência de oxigênio). Este detalhe é muito importante na hora da escolha do medicamento apropriado como veremos mais adiante. Existem outras causas para o Malawi bloat ? Na verdade o Malawi bloat restinge-se hoje a infecção bacteriana com sintomatologia do bloat (ascite, hidropsia, ou barriga da água) em ciclídeos africanos submetidos a condições de água e/ou alimentação inadequadas. Como não é rotina a realização de diagnóstico laboratorial, outras causas, tais como: parasistismo, hipoproteinemia, tumores, disfunções hepáticas e renais que causem acumulo de líquido e distensão do ventre são equivocadamente denominados de Malawi bloat.
4.0 Fisiopatogenia do Malawi bloat Fisiopatogenia da malawi bloat
I: a sobrecarga alimentar e excesso de proteína de origem animal oferecido aos ciclídeos africanos susceptíveis ao bloat tem efeitos danosos ao metabolismo. Normalmente, estes CAS possuem durante o processo de digestão uma importante dependência/auxilio da ação de uma microflora natural (comensal) presente no trato intestinal. Esta microflora, ou mais adequadamente microbiota, auxilia na boa digestão de carboidratos e proteína de origem vegetal. Estes CAS ao contrário dos demais (carnívoros e onívoros), conseguem aproveitar o carboidrato e a proteína vegetal da dieta. Feito este que é impossível de ser executado com tamanha eficácia pelos CAS carnívoros e onívoros. Fisiopatogenia da malawi bloat
II: diferenças anatômicas do TGI (Trato gastrointestinal) dos ciclídeos herbívoros e com alta demanda de vegetais na dieta são bem evidentes. Os CAS herbívoros, por exemplo possuem um tubo intestinal muito mais longo do que CAS carnívoros e onívoros. Isto porque o processo de digestão da proteína vegetal é bem mais lento e estas espécies precisaram evoluir e adaptar-se neste âmbito. Com estas considerações podemos já imaginar, ou melhor compreender o efeito deletério de uma sobrecarga alimentar e, principalmente, se a dieta não conter vegetais. CAS herbívoros, ou com demanda de vegetais não irão digerir adequadamente a proteína de origem animal quando esta estiver em excesso e também nãoe stiver acompanhada de proteína de origem vegetal. E mais... está proteína animal excessiva irá acumular e fermentar no tubo digestivo causando mortalidade da microbiota natural, beneficiando a proliferação excessiva de outros microorganismos. Entre estes microorganismo, temos bactérias anaeróbicas e alguma aeróbicas que, normalmente estão no trato intestinal sem causar problemas quando este está em equilíbrio. Havendo este desequilíbrio elas tornam-se potenciais agentes patogênicos. Algumas delas causadoras do bloat. Fisiopatogenia da malawi bloat
III: a impossibilidade de digerir a sobrecarga de proteína de origem animal é agravada pela ausência de vegetais na dieta. A fermentação desordenada no trato intestinal gera ácido láctico e comprometimento da integridade do epitélio intestinal. O ácido láctico ocasiona uma acidose metabólica grave para o peixe, enquanto há acúmulo gradual de líquido na cavidade celomática proveniente do trato intestinal que já não se encontra íntegro. Sob estas condições de perda de líquido para a cavidade há uma desidratação severa. Quando observarmos um peixe com bloat pode parecer estranho, mas ele encontra-se desidratado. Vale lembrar que normalmente peixes de água doce não ingerem água, no entanto a disfunção metabólica ocasionada pelo malawi bloat (desidratação) faz com que o peixe adote um distúrbio de comportamento: ele passa a ingerir água. Tentativa em vão, pois mais líquido sairá do trato intestinal e acumulará na cavidade. Fisiopatogenia
IV: os sinais de septicemia são evidentes. Os peixes nos estágios mais avançados tornam-se apáticos/letárgicos. O ventre fica abaulado (distensão pelo acúmulo de líquido no celoma), as escamas ficam eriçadas, pode ocorrer exoftalmia (olhos saltados), hemorragias também podem ser evidentes. A morte pode ocorrer entre 2 a 5 dias se nada for feito logo no início dos sintomas.
5.0 Sinais Clínicos
Alterações primárias: são alterações de comportamento, onde inicialmente, há perda do apetite, respiração com movimentos operculares acelerados e letargia.
Alterações secundárias: são visualizadas na inspeção visual do peixe enfermo. A distensão do ventre, bem como alteração da coloração das fezes e consistência são evidentes. As fezes podem apresentarem-se esbranquiçadas, ou marrom avermelhadas com aumento da viscosidade. Alterações terciárias: acentuada distensão do ventre, presença de escamas eriçadas em menor, ou maior grau. A região perianal permanece avermelhada com a possibilidade de presença de edema (inchaço). Manchas avermelhadas no corpo, ulcerações e hemorragias indicam septicemia. No estágio de septicemia há disfunções hepáticas, renais e/ou da vesícula gasosa (bexiga natatória).
6.0 Prevenção
a) Controlar os níveis de amônia total e monitorar os níveis de amônia não ionizada: um bom manejo de trocas parciais de água e uma filtragem biológica de alta eficácia são fundamentais. Para determinar o intervalo, o percentual de água renovada deve-se adotar a medição periódica de amônia, nitrito e nitratos com bons testes colorimétricos.
Recomendamos um sistema de filtragem completo (mecânico, químico e biológico) de maior dimensionamento do que o usualmente utilizado em outros aquários. Uma vazão de 6 a 8 vezes o volume de água do aquário seria bem interessante. Lembrem que nos Aquários de Ciclídeos Africanos há uma maior dificuldade de promover o desenvolvimento inicial de forma rápida e garantida das bactérias responsáveis em executar a detoxificação da amônia e nitritos. A recomendação técnica é optar por filtros de areia fluidizada, ou canisters com cerâmica em quantidade e qualidade comprovadas. A inoculação destas bactérias (nitrossomonas e nitrobacters) disponíveis em formulações comerciais são muito úteis.
Dica: evite obrigatoriamente temperaturas de 30°C com pH entre 8,5 a 9,0 pois é onde há a maior taxa de amônia não ionizada em relação a amônia total da água. Para pH entre 8,5 a 9,0 fazer uma manutenção da temperatura da água ao redor de 26°C.
Como estimar a amônia não ionizada (NH3) ?
Etapa I
1° Medir a amônia total (NH3 e NH4+) com um teste colorimétrico confiável.
2° Medir a Temperatura da Água
3° Medir o pH da água
Etapa II
1° Usar a tabela que informa o percentual de amônia não ionizada (NH3) em solução na água.
2° Executar uma regra de 3 básica
3° Verificar se o valor encontrado representa perigo, ou não para saúde dos peixes, conforme a tabela de efeito dos níveis de amônia não ionizada (NH3) para peixes ornamentais.
Exemplo 01 – Aquário de lebistes com 28°C pH 7,0 Amônia total (NH3 e NH4+) 0,5ppm, ou 0,5mg/l
Qual percentual de amônia não ionizada (NH3) ?
R: 0,697% tabelado
Qual a quantidade de amônia não ionizadana água do aquário ?
R: 0,5ppm------------------------100% X------------------------------0,697 X = 0,5 . 0,697/100 = 0,003mg/l ou 0,003ppm de amônia não ionizada (NH3)
Este nível representa problema para os peixes do aquário ? R: não.
Exemplo 02– Aquário de ciclídeos africanos com 30°C pH 8,5 Amônia total (NH3 e NH4+) 0,5ppm, ou 0,5mg/l
Qual percentual de amônia não ionizada (NH3) ?
R: 20,3% tabelado
Qual a quantidade de amônia não ionizadana água do aquário ?
R: 0,5ppm------------------------100% X------------------------------20,3% X = 0,5 . 20,3/100 = 0,1mg/l ou 0,1ppm de amônia não ionizada (NH3)
Este nível representa problema para os peixes do aquário ?R: sim. Inclusive com efeitos subletais
Tabela Porcentagem de NH3 em solução na água para 0 – 30o C de temperatura e pH entre 6 – 10.
Percentagem de amónia não ionizada em função do pH e temperatura:Amónia NH3 (%), pH (unidade), Temperatura (ºC), Salinidade = 0. b) Cuidados com a alimentação: executar uma boa estratégia nutricional para os ciclídeos africanos previne a manifestação do Malawi bloat. Para isso é pré-requisito conhecer um pouco mais sobre os hábitos alimentares da comunidade de CAS que temos no aquário. CAS herbívoros e onívoros com alta demanda de vegetais na dieta devem receber rações específicas devidamente balanceadas. Estas rações além do balanço de minerais e vitaminas deve agregar mais fibras, carboidratos e proteína de origem vegetal. São na maioria das vezes incrementadas com hortaliças selecionadas e spirulina.
A boa qualidade dos ingredientes é fundamental, caso contrário há enormes perdas na digestibilidade e aproveitamento dos nutrientes essenciais. A presença de tanitos, lignina e fatores antinutricionais podem estar presentes em rações comerciais de segunda linha, portanto é importante adquirir rações de qualidade comprovada.
Como fazer para alimentar meus ciclídeos herbívoros que convivem com onívoros e carnívoros ? Esta situação é muito freqüente. Num Aqua de CAS é comum a presença de uma comunidade com diversas espécies e, inevitavelmente, diferentes hábitos alimentares. A prioridade é oferecer primeiro a ração balanceada para peixes herbívoros, ou peixes com alta demanda de vegetais na dieta. A segunda ração a ser oferecida pode ser a ração para os onívoros.
Abaixo deixamos quatro “Leis” para garantir uma estratégia nutricional aceitável: 1 - É inevitável que todos os peixes comam ambos tipos de rações. 2- É obrigatório que os peixes herbívoros e os peixes com alta demanda de vegetais ingiram suas rações específicas, mesmo que depois comam a outra ração. 3- É inaceitável alimentar somente com a ração para onívoros e carnívoros. 4- É necessário oferecer quantidades suficientes para saciar o apetite, desde que não acarretem em sobras e a indesejada sobrecarga alimentar.
7.0 Tratamento
O tratamento inicial consiste em ações corretivas na água quando esta é o fator/condição que favorecer o surgimento do Malawi bloat. Trocas parciais seguidas o do uso de detoxificantes de ação imediata na inativação da amônia e nitritos são muito úteis. Ações corretivas na dieta da comunidade de CAS também são importantíssimas. Deve-se levar em consideração que dificilmente um peixe com Malawi bloat em estágio intermediário a avançado irá aceitar alimentação. Os peixes enfermos devem ser isolados num aquário hospital para receber antibióticoterapia apropriada.
Visto que há uma alta relação de bactérias anaeróbicas deve-se optar pelo uso de um antibiótico que seja eficaz contra este tipo de bactérias. Entre eles, destaca-se o metronidazol na dosagem de 10mg/litro de água a cada dois dias. É importante realizar uma troca parcial de 50% da água do aqua hospital antes da nova aplicação do antibiótico. Outro medicamento que já se mostrou muito eficaz para o tratamento do Malawi bloat é o SERA Baktopur direct. O espectro é ligeiramente maior do que o metronidazol e, portanto é eficaz tanto para bactérias anaeróbicas, quanto para bactérias aeróbicas. Deve-se aplicar 1 tablete de SERA Baktopur ditect para cada 50 litros de água. Após 3 dias realiza-se uma troca parcial de 50% e aplica-se novamente o antibiótico. Para peixes que se alimentam é interessante agregar suplemento vitamínico junto a uma ração rica em spirulina e outros vegetais.
Artigo gentilmente cedido ao Aquablog pelo amigo Dr. Rodrigo Mabilia, uma das maiores autoridades em Nutrição e Patologia de Peixes Ornamentais do Brasil
Rodrigo G. Mabilia - Médico Veterinário, Msc. pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Breve Histórico: 2002/2006 - execução de Projetos e Assistência Técnica em Piscicultura Ornamental e Aquarismo pela DeltaSul Aquacultura ltda.; 2003/2006 - atuou no AQUAVET (Laboratório Integrado de Diagnóstico de Patologias de Animais Aquáticos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul); 2005-2006 - integrante da Equipe da AQUARIUM Alimentos e Acessórios para Aquarismo; 2003/2007 - Consultor, Professor e Responsável Técnico da Estação de Aqüicultura da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra-RS); 2006-2007 - Secretaria da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul atuando na sanidade de Animais Aquáticos * Rodrigo Mabilia atualmente é Médico Veterinário, Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura atuando na Divisão de Pescado no Estado de Santa Catarina.
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